# Espécie em Extinção.

25/03/2014 19:02

O fio de minha alma corrói meu corpo

Parecido com uma navalha cortando-me aos poucos.

Este poeta canalha para com a fornalha da Terra!

Mortalha incandescente que fizera muitos recuar...

 

Longe do mar, eis que perdido estou no mundo.

Urbanismo profundo, cotidiano sujo.

Transformando-me numa espécie de ser – humano

Que merece apenas as correntezas infames!

 

Eis que nadar então seria importante.

Mas eu nado sempre contracorrente.

Derrocada obstante, infernos de Dante.

 

Até quando o fio- de minha alma vai aguentar...

E não arrebentar? Por obséquio, que seja distante.

De todos, como um gato que fugiu /semblante.

De uma espécie que não quer mais voltar!

 

# Quanto mais pergunto, menos respostas tenho...

 

@J. Rowstock