# Espécie em Extinção.
O fio de minha alma corrói meu corpo
Parecido com uma navalha cortando-me aos poucos.
Este poeta canalha para com a fornalha da Terra!
Mortalha incandescente que fizera muitos recuar...
Longe do mar, eis que perdido estou no mundo.
Urbanismo profundo, cotidiano sujo.
Transformando-me numa espécie de ser – humano
Que merece apenas as correntezas infames!
Eis que nadar então seria importante.
Mas eu nado sempre contracorrente.
Derrocada obstante, infernos de Dante.
Até quando o fio- de minha alma vai aguentar...
E não arrebentar? Por obséquio, que seja distante.
De todos, como um gato que fugiu /semblante.
De uma espécie que não quer mais voltar!
# Quanto mais pergunto, menos respostas tenho...
@J. Rowstock