Abismos Poéticos!

20/02/2014 14:38

 

Augusto dos Anjos, Baudelaire – Abominaram-me!

Nos versos íntimos e nas flores do mal.

Nas horas vadias, abismal.

Estou caindo colossal...

 

Entretanto, ainda vejo o sangue correndo.

Nas horas vadias da caída infernal, impropério do verbo.

Contra este poeta que assim como os outros vai cedo.

Embora, menosprezo diante da promiscuidade do enredo!

 

Não vejo o paraíso tão próximo

Desta nossa eterna vontade individual

De transparecer uma vaidade

Ou uma luxúria em parte,

 

das demasias e vadias horas

Dos rabiscados entre palavra e poeta

Infernais buscando a paz

Talvez nunca!

 

Estou caindo, sonâmbulo sem força.

Para sair da forca que a vida me coloca.

Todavia

Ah! Como é libertador

Esse sentimento de dor

 

Portanto, por hora.

Acabei me apaixonando tanto pelo spleen!

Que não consigo parar mais.

Um ano, dois anos...

Quem sabe.

Tudo isso faz parte do meu desejo

De felicidade Idealizada!

 

@Josué Rowstock