Abismos Poéticos!
Augusto dos Anjos, Baudelaire – Abominaram-me!
Nos versos íntimos e nas flores do mal.
Nas horas vadias, abismal.
Estou caindo colossal...
Entretanto, ainda vejo o sangue correndo.
Nas horas vadias da caída infernal, impropério do verbo.
Contra este poeta que assim como os outros vai cedo.
Embora, menosprezo diante da promiscuidade do enredo!
Não vejo o paraíso tão próximo
Desta nossa eterna vontade individual
De transparecer uma vaidade
Ou uma luxúria em parte,
das demasias e vadias horas
Dos rabiscados entre palavra e poeta
Infernais buscando a paz
Talvez nunca!
Estou caindo, sonâmbulo sem força.
Para sair da forca que a vida me coloca.
Todavia
Ah! Como é libertador
Esse sentimento de dor
Portanto, por hora.
Acabei me apaixonando tanto pelo spleen!
Que não consigo parar mais.
Um ano, dois anos...
Quem sabe.
Tudo isso faz parte do meu desejo
De felicidade Idealizada!
@Josué Rowstock