É pra você, Clarisse!
Ah! mas ela suspirava ainda, eis que a infâmia lhe deixara vívida,
novamente promíscua, Clarisse saía em revelia. Fumando filtro
amarelo em quanto caminha perdidamente na multidão, pois
dentro da mesma podemos ser um tanto tristes, melancólicos...
Ninguém percebe!
Vadiando viélas, becos metafísicos que se encontra Clarisse.
Lábios rochos manchados pela gota do último pingo de
sangue, gangrenando oblíquidades.
Ah! Clarisse... Sinto saudades, espero que seja você
me observando e chamando pelo viés da minha
doce e escura esquizofrenia apática.
Estou ainda vendo cacos do espelho que você quebrou,
que sangrou minha mão e meus pulsos que jorraram
sangue sujo...
Eis me aqui! Olhando você de longe...
Minha pequena puta triste,
é inevitável nossa bela derrota.
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