Eu & outras drogas.

Blasé, fumante crônico e poeta maldito.

Poucos atributos eu daria para eu mesmo.

Todavia, já havia dito sobre todo o enredo.

Se afaste ou se aproxime sem medo!

Não contrito dos pecados morais.

Eis que sou infâme e voráz.

Capataz desta poética.

Mil anos a dez, dez anos a Mil !

- Quem afundaria primeiro este navio?

Tráfego no espaço entre as entrelinhas.

Drogas que já fazem se minhas.

Viciado estou no meu método

Em não me encaixar no aspecto pérfido

Destes poetas que só querem a métrica

E os alexandrinos bem feitos...

Pois eu não! De modo que

necessito coagular do meu peito

O veneno do desejo e de outras drogas

Da submissão, eu não respeito.

Porque não vou abter me do éter epicuresco.

-Pois sou maldito e disso, eu mereço!

@J. Rowstock ( Curta minha página no Facebook! )

ps.

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