Para uma Sereia.

01/03/2014 19:47

Uma Sereia.

 

És bela donzela, que transparece no luar.

Vêm de fronte na mais bonita vertigem a vagar.

A noite chegou finalmente, plácida acalentar.

Vejo teu seio donzela, respirando o ar gélido do mar!

 

E as areias são frias, demasias do impropério.

Ah! Donzela, não fujas assim.

Venha para ficar.

Não seja como ondas, que voltam para o mar!

 

Oh! Que vento suspirável

Relento amigável, do mar em fúria.

Donzela das luxúrias.

Sereia descontente.

 

Aparece vagamente, nos mananciais infinitos.

Deste oceano aflito. Infâmia que representa meu peito.

Doloroso desalento, plácido eu aceito.

Que volte para o mar.

 

Em quanto eu morro, ficarei a delirar.

Loucuras do gozo.

Em fim tão gostoso!

Que uma sereia fez cantar...

 

@J. Rowstock.

 

 

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