Réquiem para um Sonho.

17/03/2014 15:08

Tuas bolitas dilatadas me olhavam do alto.

Anestesiado estava pelo rock n roll que tocava!

E eu percebia isto, em quanto cantavam se vícios.

Maldito sejam as memórias, a infâmia do teu corpo.

Pérfido que maltratou este cão que uivou na sua frente.

 

Malditas sejam as memórias póstumas que ficaram.

Infâmia é teu corpo e tua bocarra coagulando venenos.

Menosprezo do verbo, menosprezo do enredo.

As lembranças acabaram comigo.

 

Teria, eu seu abrigo?

Ah! Mas eu sou apenas um sonha/dor.

E você parte de um mito.

Pois então, entramos em atrito.

 

Tua pele continuava me cegando.

Exausto, eu sentia teu suor na minha garganta.

Como as chuvas molham plantas.

Lágrimas de outrora.

 

Dê-me um sonho, que eu te dou minha vida

Treva de sangue maldita!

Anestesiada pela taquicardia

Pensei que tua boca impostava na minha...

 

 

Meros sonhos de um plebeu, 

de um poeta que já viveu o bastante.

Para não sonhar tanto o quanto seja prejudicial.

Afinal, sou poeta... 

Apenas um servo das palavras erradas.

Estou no horizonte de meus últimos comprimidos.

E ainda resisto controladamente, gangrenando.

- I wanna be your dog!

 

@J. Rowstock